segunda-feira, julho 19, 2010

Diarizar 7


Como se adivinhasse, redobramos as forças para o fim-de-semana e fomos-nos a alcoóis para Lisboa, em desacompanhamento do nosso mui respeitado Sr. Arquitecto. Dia de longos anos e datas de vida do Otis, não o vi ou ouvi, mas a minha alma tem sempre aquele homem e o seu sax por entre os cenários.

Mais, se me abalaram as pernas para Santarém, deixei a mente deslizar na condução pelos alvos ribatejos, e trabalhei-me toda a noite, envolta em ventilações desinvasivas, certidões de multióbito noventistas, análises aos sangues variadas e avariados.


Se a vida puderia desenvergonhar-se e desfiar rosários diferentes, em casos clinicos emaranhados e novelos de diagnósticos a esclarecer, sem tréguas? Já vivi essa vida e adorei. Passei apenas longas a minha ausência familiar, crianças e adolescentes a crescer com menosmãe do que deviam. E decidi-me por me aparar, como sebes crescentes sem limites, pera aí que já te corto as asas e regressei ao tempo de Viver. E gosto. E muito. Olé.

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